Principais cuidados nas aquisições de empresas
- Vinícius de Oliveira

- 20 de abr. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de set. de 2020
As grandes empresas tomam a decisão de fazer aquisições de empresas quando veem a oportunidade de aumentar o Market share (fatia de mercado) em um setor ou realizar diversificação de negócios. Elas visam aumentar a participação de mercado e, consequentemente, aumentar o seu poder de barganha perante consumidores e fornecedores. Entretanto, antes de realizar aquisições, as empresas devem realizar uma profunda análise das organizações alvo, a fim de evitar fracassos nas aquisições. O ideal é pré-selecionar as empresas com maior potencial, para, enfim, tomar a decisão final. Primeiramente, deve-se evitar superestimar os resultados a serem obtidos com determinada aquisição pelo fato de aumentar a sua capacidade de produção e “herdar” os clientes da empresa adquirida, por isso, a análise cuidadosa das empresas é de suma importância para que os gestores enxerguem as coisas de forma realista. É importante verificar se há empresas com potencial para uma aquisição, mas que estão subavaliadas pelo mercado em virtude de gestões ineficientes, o que pode ser uma boa oportunidade para aquisição a preço baixo. Outra necessidade é observar se os melhores recursos e competências da empresa a ser adquirida são complementares aos da empresa adquirente, e buscar o melhor preço para a aquisição. A necessidade de capital de giro, o ponto de equilíbrio e o ROE devem ser estudados, antecipadamente, para que a empresa possa sustentar suas operações e atividades diárias. A empresa adquirente precisa buscar informações com clientes, fornecedores, parceiros, investidores e funcionários da empresa alvo, para verificar se há problemas financeiros, a reputação da empresa e a sua cultura organizacional, contribuindo para uma escolha que proporcione a melhor adaptação entre as empresas possível, evitando, entre outras coisas, o turnover de funcionários (rotatividade de pessoal). Nas aquisições, as empresas também buscam por economias de escopo, isto é, a utilização dos recursos e capacidades com os custos divididos pelas duas empresas. Para isso, a escolha da empresa deve ser bem planejada, de forma a proporcionar esse compartilhamento.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Hill, C.; JONES, G. O essencial da administração estratégica / Charles Hill, Garet Jones.; tradução Rogério Waldrigues Galindo; revisão técnica Eduardo Armando. - São paulo: Saraiva, 2013
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